segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Devaneios Noturnos

Em meus devaneios noturnos
Deliro entre as paredes do
meu quarto,
Meus movimentos internos e intensos
Rasgam meu corpo e fogem de mim,
Escapando pelas frestas da porta e da janela.

Saem pelas ruas fazendo algazarra,
Gritando e acordando a madrugada adormecida.
Minha voz enfraquecida
Sussurra implorando para que se calem
Mas não me ouvem,

Seus gritos ensurdecedores
São mais altos,
Assustam as corujas os grilos
E qualquer outra criatura da noite.

Andam por ai a divagar
E quando menos espero
Batem em minha janela,
Adentram meu quarto,
Corrompem minha pele,
Ferem o meu ser.

Voltando a habitar meu corpo esguio
Acalmam-se dentro de mim,
Feito doses homeopáticas
Curam minha insônia.

Mas quando fecho os olhos para dormir
O sol já está se levantando,
Inebriada pelo sono
Estou sendo carregada,
Então adormeço
Mas já é hora de acordar.

By – Juliana Bizarria

3 comentários:

Anônimo disse...

ufa! finalmente algo que posso entender rsrs

Juliana Bizarria disse...

Sorte a sua GunnaRRRRR naum ter entendido os poemas anteriores, nunca ninguem escreveu coisa pior UAhUahuHauhUa =))

Nina H disse...

Gosto muito deste poema!
365 tb é ótimo!
E aquele do Foda-se parece um hip-hop paulera.
O do cavalo já te falei q me lembrou Dickinson e Ginsberg, não?
E tu é foda no ingrês, hein? (sabe qual é a palavra pra verificação deste comentário? "ingler"... Por isso lembrei-me de comentar aqui os poemas em inglês tb.)
bjn