sábado, 30 de outubro de 2010

Mais um devaneio qualquer...


Todos somos miseráveis

Incompreensíveis e incomparáveis,

Cada um ao seu modo

Igual, desigual

Lúcido e anormal,

Ninguém é aquilo que se vê

Somente o invisível é real,

Somos limitados de dentro para fora

Mas de fora para dentro

Nossa liberdade é total,

A vida é utópia

É tristeza, alegria,

É banal...

Meus rabiscos sem limites

Engolem tudo

O que me abre o apetite,

Só não conseguem digerir

Quem não desperta minha fome,

Se existem almas por aí

Algumas a gente não come!


By – Juliana Bizarria