Ecoam barulhos do céu
No meio da escuridão,
O sangue pingando das nuvens
Declara a devastação,
Inicia se uma guerra
Abre se a terra
Engolindo o perdão.
Sepultando queimados
Os sonhos mais ardentes,
Dos pecadores alados
E das almas descrentes.
O olhar enfurece
O espírito aquece
Com raios incandescentes.
Que estão chegando para expulsar
Obrigando todos a saírem do caminho,
Até donos de impérios
Que se embriagam com vinhos,
Pobres com sorte
E jurados de morte
Escondem-se em seus ninhos.
Mas tudo é em vão
O vento ensurdecedor,
Arrasta sentinelas
E o hálito maléfico com pavor,
Apaga todas as velas.
Não há mais tempo para orar
Tudo irá se acabar
Até as pinturas mais belas.
Bocejando agonia
E lagrimas a derramar
Tudo vai embora,
Profanos, leigos e leais.
Os demônios encarnados
Concebidos em pecado
Por prazeres bestiais.
Deixam o cosmo
Agora desabitado,
O nódulo é desfeito
O câncer é curado,
No final
Todo mundo é igual
Pois o corpo é emprestado.
E antes que seja tarde
Cauterize a ferida lânguida
Que contamina os filhos
Que o céu está cobrindo,
E o inferno está comendo
Mas o mundo está dormindo?
Não...
O mundo está morrendo!
By - Juliana Bizarria