Quão doida é a sina de minhas alvoradas,
Ouço-as prantear sobre minha languidez
É meu arrimo na calada,
Turvando toda minha lucidez
Letrada e armada,
Colorindo em palidez.
Quão doida é a sina de minha antemanhã,
Ouço o mínimo como um fonema
Dando a luz toda manhã
Carregada de blasfema,
Tem meu sangue, feito irmã
Tem meu sangue, meu poema.
By – Juliana Bizarria
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