Eu estou indo para aquela montanha
Aonde o frio nunca bate
E o sol não é muito quente.
Estou subindo devagar
Porque os meus pés estão dormentes.
Lá sentirei a brisa da manhã ao acordar
E o sereno cair ao anoitecer,
Terei preguiça de me levantar
Quero ali ficar
E sozinha falecer.
O meu cadáver os pássaros
Não irão comer,
E como sentinelas ao meu lado
Irão permanecer,
Guiando minha carne como se eu estivesse
Acabado de nascer.
Viverei igual ao vento
Tímida, sem mostrar a minha cor,
E os pássaros comigo
Irão aonde eu for.
Mas um dia descerei de lá
Sem na terra precisar pisar,
E de tanto repousar com os pássaros,
Quem sabe eu, não aprenda a voar!
By- Juliana Bizarria
Poema mega master idoso, escrito a long time ago!
3 comentários:
Aplausos!
adoro-te ler :)
Minha eterna Maninha continua escrevendo seus poemas de forma sensacional, única e particularmente sensível a coisas que o mundo deixa passar de forma tão rápida.
Parabéns!
Teu blog já está lá linkado no meu. bem verdade que eu já tinha passado por aqui antes, mas faltava o comentário que sei lá eu porque... Não tinha feito antes. Farei sempre.
Beijos!
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