Quis me dar à alegria do acaso,
Deixei me levar a um lugar
Deixei me levar a um lugar
Que há muito tempo queria estar.
O som do desejo sussurrava em meus ouvidos
Transparecendo que tudo era muito puro.
Sensações tomando conta do meu ser
E a consciência me acusando
Caso algo viesse a dar errado,
Aquilo me fascinava
Mas sabia que já era hora de parar,
Derreto-me, mas não me entrego.
As horas passam, coisas acontecem.
E o sono vem, mas não me leva.
Fica o silêncio em minha mente
Tecendo ruas a serem seguidas,
Ruas das quais eu poderia escolher em qual pisar.
Mas a vontade de mudar os passos era tanta
Que me deixou amedrontada,
A imensa vontade de conhecer algo novo
Fez-me fraca
E covardemente recuei,
Permanecendo no mesmo lugar.
Por que pensar tanto?
Pra que existem conseqüências?
Ver além do presente
Bloqueia-nos a novas possibilidades,
Olhar além do que se vivencia
Faz a mente engravidar
E parir dúvidas.
Às vezes pensar não é preciso
E ver adiante também não é.
Meus dois olhos me confundem,
Ainda não sei com qual deles
È melhor enxergar o mundo!
By – Juliana Bizarria
O som do desejo sussurrava em meus ouvidos
Transparecendo que tudo era muito puro.
Sensações tomando conta do meu ser
E a consciência me acusando
Caso algo viesse a dar errado,
Aquilo me fascinava
Mas sabia que já era hora de parar,
Derreto-me, mas não me entrego.
As horas passam, coisas acontecem.
E o sono vem, mas não me leva.
Fica o silêncio em minha mente
Tecendo ruas a serem seguidas,
Ruas das quais eu poderia escolher em qual pisar.
Mas a vontade de mudar os passos era tanta
Que me deixou amedrontada,
A imensa vontade de conhecer algo novo
Fez-me fraca
E covardemente recuei,
Permanecendo no mesmo lugar.
Por que pensar tanto?
Pra que existem conseqüências?
Ver além do presente
Bloqueia-nos a novas possibilidades,
Olhar além do que se vivencia
Faz a mente engravidar
E parir dúvidas.
Às vezes pensar não é preciso
E ver adiante também não é.
Meus dois olhos me confundem,
Ainda não sei com qual deles
È melhor enxergar o mundo!
By – Juliana Bizarria
Um comentário:
Que beleza!
Parece minha cabeça nos anos 80.
Minha cabeça não parava, mas eu experimentava. Como moleca eu caminhava cada vez mais... adulta?
Livre, mãe, jovem e dona do meu nariz. Muito racional e extremamente amorosa. Foram meus anos de paz e amor, jeans, camiseta e rainha sujo. Muito trabalho, muita cachoeira, muito amigo, e música e arte. Dançando todo dia "não apenas com os pés, mas com a cabeça e o corpo todo."
bjs
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