Eis que surge um espectro fantasmagórico
Envolvendo-me em sua poeira densa,
De ar lúgubre e calórico
Infectando qualquer crença.
Está mais uma vez diante de mim
Agonizando-me pelo fim,
Propagando minha doença.
O que isso pode ser?
O que isso vem a ser?
Fecho os meus olhos, a repudiar,
Fecho os meus olhos, não vou olhar.
A dança continua, vem e vai
Sobe e desce, mas não cai,
Não para o seu bailar.
Figura que surge do irreal
Na estranha realidade,
Fazendo uma dança surreal
Com tamanha intensidade.
O tomo II está em cena
E minha consciência já não mais plena,
Desconfia de qualquer verdade.
Entrou em meu mundo a desolar
Impediu-me de sorrir,
Vindo a pra me atormentar
Na hora de dormir.
E quando noto tudo se acaba,
Vai embora sem dizer nada
E sem que eu possa aplaudir!!
By – Juliana Bizarria
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