Todos somos miseráveis
Incompreensíveis e incomparáveis,
Cada um ao seu modo
Igual, desigual
Lúcido e anormal,
Ninguém é aquilo que se vê
Somente o invisível é real,
Somos limitados de dentro para fora
Mas de fora para dentro
Nossa liberdade é total,
A vida é utópia
É tristeza, alegria,
É banal...
Meus rabiscos sem limites
Engolem tudo
O que me abre o apetite,
Só não conseguem digerir
Quem não desperta minha fome,
Se existem almas por aí
Algumas a gente não come!
By – Juliana Bizarria